Como usar os boardgames

Descobri os boardgames há pouco mais de um ano, e assim que comecei a usá-los percebi que os alunos gostavem muito e que aprendiam bem rápido com eles. Era quase como se não estivessem estudando, era um jogo e estavam competindo.

Eu costumo jogar com um dado, mas você também pode optar por uma moeda, se não tiver muitos tópicos ou se não forem muitos alunos. O dado é usado no início do jogo para definir a ordem dos jogadores (quem tira mais pontos joga primeiro). Usando-se uma moeda, tira-se a ordem no "cara ou coroa".

Depois de definida a ordem, todos os jogadores colocam sua ficha (ou marcador, que pode ser um clips ou um caroço de feijão colorido, ou umesmo uma pecinha de damas pintada) no início e o primeiro jogador joga o dado. O número que tirar no dado é o número de casas que ele avançará no jogo, caso saiba responder à pergunta correspondente à casa onde irá ficar.

Se o aluno acerta, fica na casa cuja pergunta acertou; se errar fica onde estava. Em qualquer dos casos, assim que avança é a vez do segundo jogador. O primeiro a terminar o boardgame será o vencedor.

Quando há poucos alunos o melhor é usar uma moeda, cara o aluno avançará 1 casa, coroa avança duas. De qualquer forma eu uso um set de boardgame para cada grupo de 3 ou 4 alunos: 2 ou 3 jogam enquanto o outro é o "fiscal" que tem as respostas corretas e decide quando vão para a frente ou ficam na mesma casa.

Quando jogamos assim, é necessário fazer uma semi-final dividindo os vencedores dos 2 grupos para competirem e depois a "final", com o ganhador de cada grupo.

É importante levar um "prêmio" para o vencedor e algum tipo de "prêmido de consolação" para os perdedores. Na verdade não há perdedores, porque jogando com um boardgame todos aprendem, portanto todos saem ganhando.

É interessante preparar um boardgame para depois de algum tópico importante ou que tenham demonstrado certa dificuldade em assimilar, ou ainda antes de uma prova, como uma "revisão" global. Seja como for, os alunos gostam muito dessa atividade e acabam aprendendo mais do que se fosse feita uma revisão tradicional, que eles consideram "um mal necessário".